Depois de tempos de espera, finalmente o filme do Adão Negro saiu nos cinemas, filme que mostra a origem do personagem. O longa é dirigido por Jaume Collet-Serra e também mostra a introdução da Sociedade da Justiça da América. Apesar que esse gênero de herói vem dando uma cansada, ele tenta dar uma mudada, não no formato do roteiro em si, até porque é praticamente o mesmo de quase todos, mas como é apresentado os personagens, explico daqui a pouco.
Mas antes de mais nada, vamos falar um pouco da história do filme. É um filme spin-off de Shazam! baseado nos quadrinhos, onde o Teth-Adam é libertado depois de 5 mil anos preso na cidade fictícia de Kahndaq. Ele acaba preso depois de tentar libertar o seu povo da escravidão matando o tirano do país. Por ser um personagem meio bruto, chama atenção da Sociedade da Justiça da América e tenta impedir sua fúria.
A qualidade visual nem se discute, o CGI e os efeitos especiais não tem nem o que reclamar, além da fotografia e os planos, particularmente, são bem boas. O que me pega mais é o roteiro, como disse no início, ele é bem padrão, feijão com arroz, que normalmente sempre dá certo, se bem usado, óbvio, não são em filmes de herói, mas como um todo. Só que também o início e o fim foram até bem corridos, enquanto o meio acabou sendo meio inchado, até em certos momentos cansativo. Nesse sentido até me lembrou Mulher Maravilha, até mesmo o jeito da história em si, que não vou comentar muito para não dar spoiler.
Só que um detalhe dele que meio que diferencia dos outros é que tenta mostrar que nem todo herói é bom e nem que o vilão é ruim o tempo todo. Que o vilão também tem seus propósitos, pensando no que ele acha que é bom. Disse “meio diferente” porque já vimos isso no primeiro Pantera Negra e até com o Thanos nos Vingadores Guerra Infinita.
O filme entrega no que promete, uma ação frenética de tiro, porrada e bomba. Os atores não são ponto fora da curva, vão bem em toda trama. Amon, interpretado por Bodhi Sabongui, o filho da Adrianna, Sarah Shahi, faz aquele personagem que faz o papel do “público”. Só o personagem do Noah Centineo, o Esmaga-Átomo, que acaba destoando, ele é no fim aquele mais engraçadão, que particularmente não tão engraçado assim, tá bom, algumas vezes sim.
Por fim, não acho um filme ruim e nem bom. É aquele filme que é ótimo para quando só quer desligar a mente depois de um dia cansativo, por exemplo. Como falei, ele lembra o Mulher Maravilha, então acho que vai ter gente que vai achar horrível por conta disso, mas enfim. O Adão Negro estreia hoje, 20 de outubro.