Brasil registra queda no número de jovens fora da escola e trabalho

Foto: Divulgação

O Brasil registrou uma queda no número de jovens que estão fora da escola e do mercado de trabalho. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, no primeiro trimestre de 2023, o país contava com 4,88 milhões de jovens nessa situação, enquanto no mesmo período deste ano esse número diminuiu para 4,62 milhões.

Essa redução é resultado de uma série de medidas que estão dando resultados positivos, de acordo com especialistas. Para a pedagoga Jakeline Cibien, com mais de 15 anos de experiência na área educacional, diversos fatores estão contribuindo para essa mudança.

“Investimentos em capacitação profissional, estímulo ao empreendedorismo entre os jovens, políticas de inclusão social, aumento das oportunidades de emprego e o crescimento econômico têm impactado positivamente nesse cenário”, explica Cibien. Ela também destaca que a conscientização sobre a importância da educação e do trabalho para o desenvolvimento pessoal e profissional tem motivado os jovens a buscar novas oportunidades.

A educação e as políticas públicas desempenham um papel crucial nessa redução. “As escolas precisam criar um ambiente acolhedor e motivador, incentivando os jovens a retornar ao ensino e explorar oportunidades no mercado de trabalho”, diz Cibien. Ela enfatiza a importância de abordagens personalizadas, orientação vocacional, aprendizagem prática e apoio psicossocial para superar desafios pessoais e profissionais.

Foto: Divulgação | Jakeline Cibien

Além disso, investir em ensino multidisciplinar pode ajudar no desenvolvimento de competências essenciais, como educação financeira e gestão de negócios. “Integrar disciplinas que abordem temas como empreendedorismo e habilidades socioemocionais prepara os jovens para o mercado de trabalho e para a vida em sociedade”, destaca Jakeline.

A questão socioemocional também é crucial. Desenvolver habilidades como inteligência emocional, empatia e resiliência prepara os jovens para enfrentar os desafios do mundo atual. “Incorporar a formação socioemocional de forma transversal no currículo escolar, promover o diálogo e oferecer suporte psicossocial contribui para a formação de cidadãos mais preparados e resilientes”, conclui a pedagoga Jakeline Cibien.

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