Os alunos do Ensino Médio e a Equipe Cavalaria de Robótica do Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul/RS, arrasaram com um projeto super sustentável e acessível! Eles criaram um método que transforma garrafas PET em filamentos para impressoras 3D. Esses filamentos são usados em estruturas mecânicas e na fabricação de equipamentos como robôs e drones. A impressão 3D é um truque incrível que constrói objetos camada por camada a partir de um desenho digital. ️✨
A ideia surgiu da necessidade de dar um destino útil para a quantidade de dispositivos criados pelos estudantes ao longo do ano. O projeto tem dois protótipos: o primeiro corta as garrafas em filetes de cerca de 10 mm; o segundo derrete esses filetes para criar filamentos de 1,75 mm, perfeitos para impressoras 3D. ♻️
“Os filamentos que compramos são feitos de plástico que não é biodegradável e pode causar problemas ambientais. Além disso, peças feitas com PET são super rígidas e praticamente inquebráveis, o que é ótimo para o meio ambiente e para a resistência das peças!”, destaca Fabrício Noronha, instrutor de robótica do colégio.
Para montar os protótipos, os estudantes compraram alguns componentes eletrônicos e imprimiram as peças necessárias. Lucas Weber Freitas, do 1º ano, revela que a equipe testou várias vezes até chegar à versão final. “Estamos aprendendo muito! O desafio real foi o motor que puxa e enrola o filamento. O primeiro protótipo tinha pouca força, então imprimimos outro com mais engrenagens, dando mais torque ao motor. Foi uma verdadeira aula de física!”, conta ele, super orgulhoso.
A estudante Luana Wolffenbüttel Machado e o estagiário Lucas Krainovic Landesvatter também fazem parte do grupo. Luana observa a diferença na composição química das garrafas PET durante o processo de impressão. “As garrafas transparentes são mais difíceis de imprimir porque precisam de uma temperatura mais alta. Já as garrafas verdes são mais fáceis devido aos aditivos que podem afetar as propriedades térmicas”, explica. ️
Cada garrafa de dois litros gera cerca de quatro metros de filamento. Para fabricar uma base de drone de 180 mm, foram usados 10 metros de filamento, ou seja, três garrafas PET. ️
O diretor Nei Cesar Morsch destaca a importância de iniciativas ambientais e o papel da escola na formação dos alunos. “É incrível ver os estudantes engajados com a questão ambiental. Toda inovação precisa ser socialmente útil, economicamente viável e ambientalmente correta. Estamos preparando nossos alunos para um futuro sustentável!”, finaliza.