“Bed Rotting”: A moda de viver na cama que preocupa especialistas

São vários vídeos no TikTok mostrando pessoas que possuem essa rotina (Fotos: Reprodução, Redes Sociais)

Você já pensou em viver na horizontal? Sim, estamos falando de trabalhar, estudar, comer e fazer praticamente tudo… direto da cama! Essa prática, que parece o paraíso para uns e um alerta para outros, virou febre entre os jovens e tem nome: “bed rotting”, ou em bom português, “apodrecimento na cama”. ️➡️️

A trend viralizou principalmente graças à Geração Z e ao poder do TikTok, onde vídeos mostrando esse estilo de vida acumulam milhões de visualizações. Mas será que essa rotina é tão inofensiva quanto parece?

Como funciona o “bed rotting”? ☕

A lógica é simples: acordar, ir ao banheiro, fazer um café e… voltar direto pra cama. A ideia é passar o dia todinho ali — lendo, vendo série, trabalhando no notebook, rolando o feed ou simplesmente… não fazendo nada. Isso, claro, só é possível (ou viável) pra quem tem uma rotina home office ou mais flexível.

O problema começa quando o “bed rotting” deixa de ser um momento de autocuidado e vira rotina. Muitas pessoas relatam conforto e segurança ao viver assim, mas os especialistas acendem o alerta vermelho.

Quais os riscos dessa tendência? ⚠️

A terapeuta Kati Morton, conhecida pelo seu canal no YouTube com mais de 1,5 milhão de inscritos, explicou em vídeo os perigos do “bed rotting” em excesso. Segundo ela, esse comportamento pode ser muito semelhante aos sintomas da depressão.

Morton destaca que passar tempo demais na cama e evitar atividades do dia a dia pode ser um sinal claro de que algo não vai bem. Entre os principais riscos estão:
Padrões de sono desregulados
Dores nas costas e fraqueza muscular
Aumento do risco de coágulos sanguíneos
Isolamento social e sensação de solidão

Além disso, quanto mais tempo se passa “vivendo na horizontal”, mais difícil se torna sair da cama para atividades comuns. Isso pode levar a uma queda na motivação e até mesmo a sentimentos de inutilidade.

O perigo do isolamento

Outro ponto levantado por especialistas é o isolamento social. Abrir mão de interações presenciais, compromissos e saídas pode parecer confortável por um tempo, mas tem efeito rebote. O distanciamento das pessoas e das tarefas do cotidiano tende a intensificar emoções negativas como tristeza e ansiedade.

Em resumo: apesar do “bed rotting” parecer um autocuidado moderninho, ele pode esconder questões sérias quando praticado em excesso. Tirar um dia para descansar na cama? Tudo certo. Mas fazer disso um estilo de vida pode trazer mais prejuízos do que alívio. Fica o toque! ️

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