A inteligência artificial dominou o rolê tech nos últimos anos. Foi IA no produto, IA na legenda, IA no pitch, IA até no nome do cachorro da startup. Mas agora, passado o encantamento, chegou o momento do “certo pelo certo”: o que a IA realmente tá entregando?
Spoiler: só discurso bonito não segura empresa no mercado. A galera tá começando a cobrar resultado real — e os dados não mentem, viu?
Do hype à cobrança: o reality check!
De acordo com o relatório “Technology Vision 2025”, feito pela Accenture, com mais de 4 mil executivos globais, só 36% das empresas conseguiram escalar soluções de IA generativa. E segura essa: só 13% viram impacto real no negócio todo. Aquelas promessas de “vamos mudar o mundo com IA” ainda tão patinando na fase beta…
A McKinsey & Company também deu a letra no estudo “The State of AI”: apenas 21% das empresas que já usam IA generativa viram mudanças reais nos fluxos de trabalho. E menos de um terço tá realmente fazendo o dever de casa com as práticas de adoção e escalonamento.
Ou seja: muita gente dizendo que usa, pouca gente usando bem.
O problema não é a IA — é o uso meia-boca
Não é que a IA flopou. Muito pelo contrário. A revolução tá só começando e quem souber usar, vai voar alto. O que mudou foi a régua. Agora só fica no jogo quem entrega valor de verdade: eficiência, produtividade, economia, acesso, experiência… os KPIs que contam no fim do mês.
Quem só surfou na onda do hype, postou no LinkedIn e fez pitch bonitinho? Tá ficando pra trás.
Quem tá jogando o jogo certo?
Quer exemplo real? A Enter, startup de IA focada no setor jurídico, mostrou como é que se faz. Eles resolveram uma dor específica, escalaram, entregaram resultado e não pararam por aí: receberam investimento pesado da Sequoia Capital e do brabo Peter Thiel, e bateram valuation de R$ 2 bilhões na segunda rodada.
Inclusive, rolou papo de peso com o Michael Mac-Vicar, cofundador e CTO da Enter, no episódio 178 do podcast IA Sob Controle. Dica quente pra quem quer entender como transformar IA em negócio real.
A nova fase: consistência > buzz
Tá dada a letra: acabou a era do encantamento. Agora é sobre consistência, clareza de propósito e modelo de negócio funcional. Startups que mostram onde a IA faz diferença real — e não só no PowerPoint — têm muito mais chance de vingar.
E nos setores com dor latente tipo logística, saúde, educação e serviços financeiros? As oportunidades tão escancaradas. Só que pra entrar com o pé direito, tem que parar de tratar IA como modinha e começar a usar como diferencial competitivo de verdade.
Resumo da ópera:
IA não é slogan, é ferramenta.
Não é capa de apresentação, é motor de transformação.
Não basta falar de código, tem que entregar impacto.
Quem entende isso, continua no game. Quem não, já tá ficando pra trás.










