Em uma recente entrevista descontraída, a modelo e apresentadora Luciana Gimenez compartilhou sua visão peculiar sobre amor e sexo, destacando a importância de conexões verdadeiras em relacionamentos. Segundo ela, a fórmula para o prazer sexual vai muito além do físico e exige a presença de amor, afeto e carinho.
A revelação surpreendente veio à tona quando Gimenez descobriu, durante uma conversa com uma convidada, que sua preferência por relacionamentos significativos tem um termo: demissexualidade.
Para os demissexuais, a atração sexual só ocorre quando há um vínculo emocional genuíno. O envolvimento afetivo torna-se a chave para uma entrega verdadeira, elevando a relação a um patamar além do instinto carnal.
No universo da demissexualidade, o sexo casual torna-se um desafio, pois a conexão emocional é essencial. Gimenez e muitos outros compartilham a percepção de que se entregar a um relacionamento vazio de amor não tem mais sentido.
É importante compreender a demissexualidade como uma orientação sexual legítima, semelhante a qualquer outra. A psicologia e a saúde mental abordam essa orientação com aceitação e entendimento, destacando a importância do autoconhecimento para evitar frustrações e confusões emocionais nas relações pessoais.
A adolescência ou a vida adulta de um demissexual muitas vezes é marcada por questionamentos de amigos e familiares, podendo levar a complicações emocionais. O desconhecimento e o preconceito em torno da sexualidade contribuem para rótulos prejudiciais, resultando em anos de dor e confusão emocional.
Diante desse cenário, é fundamental combater o preconceito, o tabu e a falta de informação sobre a diversidade da sexualidade. A demissexualidade, vista pelo prisma da saúde mental, está intrinsecamente ligada à essência, personalidade, valores e crenças de cada indivíduo.
Portanto, podemos afirmar com segurança que, no contexto da saúde mental, a demissexualidade não é apenas uma manifestação de instinto, mas uma expressão autêntica de afeto, carisma e da necessidade de vínculos profundos. Em uma relação demissexual, o vínculo afetivo é o protagonista, superando a importância do próprio ato sexual.
