Professores, sofrem diversos impactos devido a pandemia. Saiba quais!

Projeto do Instituto TIM, chamado “O Círculo da Matemática no Brasil”, ouviu professores do Brasil inteiro no intuito de descobrir como está a saúde mental dos nossos professores no período de pandemia.

Não é novidade que a pandemia afetou, e muito, a saúde e o bem-estar de todos nós. Acarretou em mudanças gerais em vários setores e na educação não foi diferente. As aulas online estão na boca do povo e uma pesquisa do Instituto TIM revelou como está a saúde dos nossos professores após tantas mudanças.

O projeto “O Círculo da Matemática no Brasil” identificou que 66,4% dos docentes relataram dificuldades com o novo modelo de ensino. Não é fácil, né? Imagina então conseguir um minuto de silêncio total dentro de casa? Quase impossível. 58% dos professores não conseguem esse tão sonhado silêncio. E com isso, claro que os problemas com insônia apareceriam. São78% com insônia ou excesso de sono.

Sendo assim, ficou constatado que o ambiente em sala de aula ainda é muito mais prejudicial do que o trabalho remoto. Com tantos conflitos entre os alunos, agressões, brigas e falta de respeito, não é pra menos, né?

E mesmo com tantas dificuldades de adaptação ao novo modelo de ensino, uma das conclusões do levantamento é que a pandemia trouxe um pouco de paz e bem-estar mental para quem leciona. A pandemia também reduziu casos de Burnout entre os professores. A síndrome se manifesta quando há um esgotamento físico e emocional em relação ao trabalho.

Por outro lado, há um destaque não tão agradável na avaliação. Cada vez mais as desigualdades na sociedade brasileira estão mais gritantes. Digo isso porque os professores negros foram mais impactados com a pandemia. Entre eles, 76% tiveram dificuldades de adaptação nas aulas online, 64% não conseguem trabalhar bem em casa e 83% tiveram problemas de sono durante a pandemia. E claro que no contexto familiar não poderia ser diferente. 79% dos docentes negros contaram que suas famílias perderam parte da renda, contra 61% dos profissionais brancos.

Terrível, né? O profissional que nos dá tudo para ensinar a gente a nos tornarmos seres humanos melhores, merece todo nosso respeito, agradecimento e consideração.

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