Mortal Kombat | Review: Novo filme é um grande fã service nostálgico.

Eu vivi bem a época do jogo Mortal Kombat no arcade e no mega drive principalmente a primeira e a terceira versão durante aos 90’s (sim sou meio idoso ahah). Ainda novinho o que me chamava atenção nesse game é a possibilidade de desestressar (dos dramas teen que eu tinha na época) com os “kombates”, desafios da torre e etc. e reunir amigos. Sendo assim, o filme de 1995, dirigido por Paul W. S. Anderson, já era um dos maiores de sua época.  Naquele momento me trouxe uma animação e expectativa altíssima e foi um dos piores filmes que vi no cinema, talvez foi uma das minhas primeiras frustrações no entretenimento.  Então quando soube que 2021 teriamos a versão do longa “Mortal Kombat” do diretor Simon McQuoid, fiquei muito com diversos receitos (porque o golpe tá aí, caí quem quer né?), apesar de todo meu amor com a Warner Bros,  e não querendo sair novamente chateado.

Tenho um costume aqui, na redação do DeuClick, não vejo o trailer ou apenas um, não leio ou assisto as críticas gringas e os criadores de conteúdo, sobre os filme e séries, caso eles já tenham visto. Nem sigo tanto a hype de nenhuma produção, para não ter expectativa alta e surpresas e entrar puro na sala de cinema, mas solto a notícia naturalmente para quem tem essa vibe.

Cole Young (Lewis Tan) / Reprodução Warner Bros

Então fui limpo para a sessão de imprensa (cabine), me deparo com a trama, que traz  Cole Young (Lewis Tan), um lutador de MMA que se depara com algo misterioso ao ser perseguido por por Sub-Zero (Joe Taslim), assassino enviado pelo perverso Shang Tsung (Chin Han). Acontece que, há séculos, a humanidade disputa o controle da Terra com reinos paralelos em uma competição sangrenta chamada de Mortal Kombat, quem conta isso é a Sonya Blade (Jessica McNamee), a mando do Jax (Mehcad Brooks, da série Supergirl , que amo!) e nesse encontro se depara com lutador/mercenário/golpista Kano (Josh Lawson) que traz o lado “engraçado” do filme, mas para mim apenas o perfil do hetero top babaca ahah, que você ri de pena dele.

Com o reino da Exoterra prestes a ganhar seu décimo torneio consecutivo, o destino do planeta fica nas mãos do deus do trovão, o meu favorito, Raiden (Tadanobu Asano), que reúne Cole e outros lutadores escolhidos para defender a humanidade na disputa.

Sendo assim, me joguei na experiência como o menino do “90’s” buscando um filme como fã do game e que ainda joga o game Mortal Kombat 11 (a última versão). Então foi uma alegria ver os efeitos bem feitos, cenários realmente fiéis, uma homenagem legal aos Samurais, e com muita luta e trazendo a história até bem dividida.

Se você quer ver sangue será atendido (talvez isso que faça o filme ter a classificação indicativa para 16 anos) e terá piadas e cenas retiradas do game que traz um riso e o sabor da nostalgia do game, entretanto senti falta do “u piriri” que na verdade para quem não sabe, a fala é do Dan Forden, um programador de áudio e compositor, ele também foi programador chefe de jogos de arcade. No meu de um papo ele disse “You are toasty”, só que o som da voz dele saiu super desafinada e fina e foi colocada de surpresa da tela do jogo.

Voltando ao filme, tem sim, os conhecidos  flawless victory”, uns “fatality” e“game over” meio lights até, mas entrega para você se emergir como fã do game e posso dizer que sai feliz da sala de cinema. Porém se você entrar como jornalista de cinema ou um fã crítico da sétima arte, vai ver que sim é um filme da indústria da telona, surfando na onda do auge do mercado de games e da nostalgia. Quando você consegue ver algumas falhas ali no roteiro, apesar de boa atuação do elenco (principalmente do lado oriental), porém ainda não entrega tudo que poderia ser esse filme e que já espera um sucesso para a formar a sua suposta trilogia caso role o sucesso aguardado. Que talvez role pois na gringa foi muito bem no stream da Warner, o HBO MAX que chega em julho ao Brasil.

Se quiser marcar uma disputa seja modo luta ou um racha no torneio, no mortal kombat 11 no PS4 só chamar e até um convite para ver o filme no cinema (que está bem seguro e cada um na sua cadeira com o distanciamento social), super topo, manda no direct do @rick.nobrega no insta ou aqui nos comentários.

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