Sim, voltei aqui para mais uma review de um filme, que estreou dia 9 de março, o mais novo filme de uma das sagas mais clássicas de slasher, Pânico VI. O filme da Paramount sai depois de ter o quinto filme sendo um sucessos, voltando depois de um tempo. Mas como sempre, vamos começar falando da sinopse antes de qualquer coisa.
Depois de escaparem do massacre final de Ghostface em Woodsboro, Sam (Melissa Barrera), Tara (Jenna Ortega), Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Gooding) mudam-se para Nova York para tentar deixar o passado para trás. No entanto, o assassino com a máscara de fantasma não desiste e surge na cidade grande, aproveitando a agitação para se esconder. Mesmo que já tenham enfrentado o assassino antes, desta vez ele tem novos truques na manga, e os quatro amigos não podem confiar em sua experiência para detê-lo.
No começo do filme já mostra que enquanto Tara, Chad e Mindy tentam aproveitar a vida universitária, indo em festas e tudo, a Sam vai atrás de terapeuta que consiga ajudá-la depois de experiência de quase morte. Além de que isso faz com que as duas irmãs se unam e se aproximem por conta de tudo isso, apesar das duas serem totalmente diferentes e nada a ver uma com a outra, e não deixa nada forçado, neste sentido. E logo quando volta estes assassinatos, mostrando logo no início do filme já com duas mortes logo em sequência, que aliás tem um detalhe que me deixou meu pá que já conto, que faz com que os amigos já comecem a desconfiar entre si, principalmente dos dois novos personagens.
No início, vou falar sobre a cena, mas fique tranquilo que é logo nos primeiros 5 minutos de filme, então não acho que seja spoiler, o que me incomodou, apesar de ser algo bem besta, foi de que o cara mata a menina com a roupa do Ghostface em um beco, ele troca de roupa no beco mesmo e sai de lá. Então fiquei pensando, po, se alguém viu ele saindo de lá, e ver a menina morta, logo vai associar logo a ele, ou virar um suspeito, pelo menos. Como eu disse, é algo besta.
Para quem já acompanha os filmes já sabe que toda a saga brinca com a metalinguagem, falando que dentro do universo já saiu vários filmes do serial killer e tudo mais. E por conta disso, tem várias palhaçadinhas dentro do filme por conta disso, que, pelo menos para mim, não são forçados, apesar de nem todas são engraçadas, mas que encaixam dentro das cenas. Exemplo de que alguns momentos até falam de filmes de terror tem alguns clichês e brincam que o próprio filme tenta sair deles, tentar sair do óbvio e tudo mais.
Dentro destas brincadeiras, acabam até falando sobre hoje em dia, alguns personagens clássicos estão morrendo em filmes. E com isso eles tentam matar alguns personagens que estavam no filmes mais antigos da saga neste sexto filme. Mas ao mesmo tempo me soou que eles tiveram medo de matar os personagens principais, não dizer quais em específicos agora, mas teve personagem que basicamente você diz que morreu, mas no final acaba vivendo. Me incomodou um pouco porque eles falaram de matar personagens clássicos, mas ao mesmo tempo eles tem medo de matar os personagens principais. Seguindo a lógica, o final também…, não me leve a mal, gostei do filme, me diverti, mas a personagem Kirby Reed voltando como um Deus EX-Machina foi complicado, salvando os principais.
Agora falando mais da direção de Olpin e Gillett calhou muito bem, mostrando o sangue e a brutalidade, mas ao mesmo tempo não sendo um gore, como aquele Terrifier 2, que é um filme com sangue para todo o lado e que se dane o roteiro. Não acho que foi uma direção acima da média, mas foi um filme muito bem dirigido, digo que o ponto forte do filme foi o roteiro, junto com a atuação da galera que convence até demais.
Então, as palavras finais é que um ótimo filme, que mistura bem o terror com a comédia, que vale bastante a pena assistir ele. Além de satirizar franquias dentro de Hollywood, e apresenta uma nova narrativa para esta história bastante conhecida. Ah, e tem um cena pós-créditos, que eu não sabia na hora que assisti e acabei perdendo no cinema.
